No dia 29 de setembro de 2024, a sala estava pronta para acolher um momento muito especial: a apresentação de Almas Rebeldes, o mais recente livro da autora portuguesa Suzete Fraga. Para mim, participar deste evento foi ainda mais significativo, porque a Suzete é uma verdadeira irmã das letras e uma adição muito querida à família das Produções Debaixo dos Céus.
A nossa história conjunta começou com o grupo de escritores Pentautores, que fundámos juntos e que já publicou diversas antologias.
Já no passado, tive a alegria de ser convidado de honra no lançamento do seu primeiro livro, Almas Feridas (2016), um evento inesquecível que ainda guardo com carinho aqui.
O dia começou com aquela mistura de expectativa e entusiasmo que só um verdadeiro evento literário consegue trazer. Amigos, familiares, fotógrafos e outros autores como Fernando Morgado, William Bigorna e Augusto Canetas chegaram cedo, cada um trazendo a sua própria energia para a festa. A Suzete, radiante, recebia todos com um sorriso que já mostrava a emoção do momento.
Quando chegou a hora da mesa de convidados, tive a honra de contribuir com algumas palavras, destacando a força da escrita da Suzete e a importância de apoiar autores portugueses, que pode ser lido aqui. O ambiente estava carregado de afeto: cada pessoa presente parecia consciente de que estava ali para celebrar não somente um livro, mas uma trajetória de dedicação, coragem e amizade.
A Suzete, com a sua habitual sensibilidade, não deixou de expressar a sua profunda gratidão mais tarde nas páginas do Facebook:
"Ainda me é difícil expressar por palavras a minha gratidão. Aos que abrilhantaram a festa que idealizei para vocês… Só Deus sabe o esforço necessário para deixar de lado os afazeres, ignorar doenças, esquecer distâncias e despesas… tudo para encher o meu coração de mel! … Sem ter contas no banco nem outras moedas para troca, fazem-me sentir absurdamente rica naquilo que o dinheiro não pode comprar. OBRIGADA!!!"
O sucesso do evento também se deveu à colaboração exemplar da Junta de Freguesia de Taíde, da Confraria de Nossa Senhora de Porto d’Ave, do Município da Póvoa de Lanhoso e da equipa técnica, composta por Francisco, Rui e Tiago, que garantiu que cada detalhe estivesse perfeito. Amigos, familiares e fotógrafos também registaram cada sorriso, cada aplauso e cada momento de emoção, contribuindo para a promoção de Almas Rebeldes.
Ao final da apresentação, fiquei com aquela sensação rara de plenitude: ver a Suzete rodeada de amigos, leitores e colegas, todos ali para celebrar a literatura, reforçou a ideia de que escrever é mais do que criar histórias — é criar memórias, laços e momentos que permanecem na alma.
Este dia não foi somente sobre Almas Rebeldes; foi sobre amizade, dedicação e a beleza de partilhar a escrita com quem realmente entende o valor das letras. Para mim, ter estado ali foi, mais uma vez, uma experiência que guardarei para sempre com carinho.
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