Este texto é uma obra de ficção. Embora possa incluir referências a eventos históricos e figuras reais, a história, os diálogos e as interpretações são fruto da imaginação do autor. Qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, é mera coincidência.
Em 1755, imediatamente após o terramoto de Lisboa, alguns criados do duque de Aveiro descobrem uma caixa de madeira finamente decorada, entre os destroços de um navio italiano atirado para terra pelo “tsunami”.
Apresentada a descoberta ao duque, a caixa foi aberta revelando conter vários objetos. Embora não o soubessem, despertavam uma antiga maldição e consequências terríveis para todos quantos lhes tocassem ou os tivessem na sua posse.
Sobre a Caixa do Mal |
A Maldição dos Montenegro, recebe este nome apenas por se tratar da família diretamente envolvida durante a minha narrativa, mas poderia também chamar-se A Maldição de Calígula, um dos personagens históricos supostamente envolvido.
A Maldição de Calígula |
1755 e o terramoto de Lisboa é o ponto em que começam realmente as influências desta antiga maldição no nosso país, mas, como leu antes, as raízes malévolas destes objetos são muito mais profundas. Precisamos de recuar ao princípio dos tempos e às origens do Homem, da Mulher e dos demónios que habitam a Terra. Começamos pelas perguntas “Quem foi Lilith?”, “Quem foi Asmodeus?”, falamos de antigos seres humanos malévolos ou de demónios?
Gostamos de acreditar que tudo tem uma explicação, até a origem do mal. Nas narrativas seguintes, intituladas "Sabotagem no Paraíso", tento explicar como Lilith, a Primeira Mulher, se transformou num demónio e qual a sua relação com Asmodeus.
Primeira Parte - Como Tudo Começou |
Segunda Parte - Paraíso ou Nem Por Isso |
Terceira Parte - A Investigação |
Quarta Parte - O Plano B |
Quinta Parte - Na Terra de Nod |
Sexta parte - O Perigo por Perto |
Sétima parte - A Criação |
Oitava parte - Em produção
Voltando ao Duque de Aveiro, relacionado com esta descoberta ou não, ele será alvo de um processo judicial arbitrário que o levará à tortura e culminará com a sua condenação à morte, assim como a de vários elementos da família Távora, no infame Processo dos Távoras. Após isso perdeu-se o rasto do achado, no entanto, o comportamento de alguns dos personagens históricos poderão ser indiciadores das influência maléficas dos objetos portadores da maldição; Malagrida enlouqueceu, após ele, o Marquês de Pombal esteve envolvido em vários casos, para além do Processo dos Távoras, onde demonstrou imensa crueldade, até à sua destituição por D.Maria I, que acabou por enlouquecer também, supõe-se que todos eles tivessem sido portadores da carta que estava na caixa.
Há um elemento da família Montenegro arrastado para este drama e que será aquele que, inusitadamente, levará consigo a maldição para todos quantos com ela contactarem.
A nossa história começa em 1830, na fictícia e remota aldeia transmontana de São Cristóvão do Covelo onde Avelino Montenegro e toda a aldeia, desconhecendo totalmente a existência destes objetos, vão ser vítimas da terrível influência.
1º volume “Lágrimas no Rio” |
2º volume “A Caixa do Mal” |