















domingo, 24 de dezembro de 2017
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
Nova entrevista na revista Divulga Escritor
Assim, à semelhança do que foi feito no passado com Terras de Xisto e Outras Histórias e Lágrimas no Rio, aqui segue a entrevista feita com base no lançamento de mais uma obra de minha autoria.
Nota importante: o visualizador desta revista mostra a imagem muito pequena e quase ilegível, para poder ver em tamanho normal siga o procedimento abaixo:
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Contador de Histórias
sábado, 25 de novembro de 2017
Daqueles Além Marão na Casa Regional dos Transmontanos
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Apenas Mais Um Dia Sem Ti
Caminhei até à borda do penhasco e contemplei o rio. O lençol largo e sereno, manipulado pelo Homem, substituiu o pequeno rio que saltava nervosamente sobre as pedras no verão e crescia desmesuradamente, engolindo furiosamente paredes e taludes, no inverno.
Ali está a paisagem que me leva paz à alma e reforço ao ânimo; aquelas paredes de xisto, que enxameiam as encostas, erguidas à força de braço e sustidas com o suor do rosto de incontáveis gerações.
Como é possível não amar tal obra? Como é possível ficar indiferente ao sussurro dos pinheiros que falam do alto das cristas indómitas? Como é possível não se admirar a obra do Grande Arquiteto da Criação… mesmo que Ele nos vá levando aqueles que tanta saudade deixam.
Com os olhos fechados, também o vento me fala e conta histórias de outras eras, das gentes esquecidas que mourejaram nestes montes e atravessaram este rio. Nas memórias trazidas à superfície, é impossível não pensar em ti, que como eu amavas esta terra, apesar de não ser tua.
No fim, quando é que uma terra é nossa? Apenas quando nascemos nela? Não! A terra pode ser nossa, como pode ser nossa uma mulher, apenas porque recebe o nosso amor e dá-se sem reservas. Assim é esta terra que, não sendo “nossa”, é uma das nossas amadas.
E eu encho a alma e deixo inebriar os sentidos, neste outono que parece verão, com o chilrear dos pássaros, o sussurro do vento e o cheiro a pinho e ao fumo das fogueiras que dissipam as vides podadas. Gradualmente a calma regressa e a respiração retoma o ritmo normal.
Podemos viver para sempre numa paisagem destas e eu sei que tu vives. Sei que continuas em cada brisa que beija estes montes, que falas em cada murmúrio dos pinhais.
Sei que o teu amor por esta terra não te poderia levar para muito longe desta região, por isso a tua memória é tão forte quando estou por aqui.
Consciente disso, revigorado, solto um longo suspiro e tomo o caminho de regresso, para mais um dia sem ti.
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
Série “A Maldição dos Montenegro”
Este texto é uma obra de ficção. Embora possa incluir referências a eventos históricos e figuras reais, a história, os diálogos e as interpretações são fruto da imaginação do autor. Qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, é mera coincidência.
Em 1755, imediatamente após o terramoto de Lisboa, várias ondas completam a destruição da cidade, arrasando edifícios e atirando navios para o fundo ou para terra.
Apresentada a descoberta ao duque, a caixa foi aberta revelando conter vários objetos. Embora não o soubessem, despertavam uma antiga maldição e consequências terríveis para todos quantos lhes tocassem ou os tivessem na sua posse.
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Sobre a Caixa do Mal |
A Maldição dos Montenegro, recebe este nome apenas por se tratar da família diretamente envolvida durante a minha narrativa, mas poderia também chamar-se A Maldição de Calígula, um dos personagens históricos supostamente envolvido.
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A Maldição de Calígula |
1755 e o terramoto de Lisboa é o ponto em que começam realmente as influências desta antiga maldição no nosso país, mas, como leu antes, as raízes malévolas destes objetos são muito mais profundas. Precisamos de recuar ao princípio dos tempos e às origens do Homem, da Mulher e dos demónios que habitam a Terra. Começamos pelas perguntas “Quem foi Lilith?”, “Quem foi Asmodeus?”, falamos de antigos seres humanos malévolos ou de demónios?
Para conhecer a fantástica história de Lilith, deverá ler "Sabotagem no Paraíso" onde são narrados os acontecimentos.
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Sabotagem no Paraíso |
Voltando ao Duque de Aveiro, relacionado com esta descoberta ou não, ele será alvo de um processo judicial arbitrário movido pelo ministro Sebastião de Carvalho e Melo, que o levará à tortura e culminará com a sua condenação à morte.
Um atentado mal explicado à vida do rei dom José, foi o mote para o futuro marquês de Pombal prender vários elementos das famílias Távora, Aveiro, Alorna e Atouguia. Será o infame Processo dos Távoras que destruiu o nome de uma das mais influentes famílias portuguesas da época.
O duque, dois dos seus filhos, a marquesa de Távora e vários criados foram executados, com grande crueldade, em praça pública, acusados de conspirarem para tirar a vida ao rei. Os brasões da família foram mandados arrancar ou picar em todas as propriedades do país e o nome Távora foi proibido de ser pronunciado. Apenas um dos criados acusados de participar na conspiração escapou, chamava-se José Policarpo de Azevedo.
Aquilo que se suspeita é que Pombal pretendia apossar-se da caixa e das estatuetas que os criados do duque acharam e que havia sido confiadas ao criado desaparecido. Este, assim que percebeu o desenrolar da tragédia, fugiu do palácio acompanhado de outro jovem que se encontrava lá como protegido da marquesa de Távora, o seu nome era Estevão Montenegro.
Após isso perdeu-se o rasto do achado, no entanto, o comportamento de alguns dos personagens históricos poderão ser indiciadores das influência maléficas dos objetos portadores da maldição; Malagrida enlouqueceu, após ele, o Marquês de Pombal esteve envolvido em vários casos, para além do Processo dos Távoras, onde demonstrou imensa crueldade, até à sua destituição por D.Maria I, também esta acabou por enlouquecer ao fim de algum tempo. Supõe-se que todos eles tivessem sido portadores da carta que se encontrava na caixa e que se encontra agora desaparecida.
Como último ato, Estevão Montenegro, bastante doente, apareceu sozinho em São Cristóvão do Covelo cerca de 1770 e entregou as estatuetas à guarda do irmão Antero.
A nossa história começa em 1830, na fictícia e remota aldeia transmontana de São Cristóvão do Covelo onde a população e Avelino, neto de Antero Montenegro, desconhecendo totalmente a existência destes objetos, vão ser vítimas da terrível influência.
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1º volume “Lágrimas no Rio” |
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2º volume “A Caixa do Mal” |
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Um belíssimo evento
Pois é. Aconteceu, depois de uma angustiante espera, a apresentação de "Daqueles Além Marão" em Carrazeda de Ansiães.
Embora não estivesse fisicamente presente, a minha grande amiga e irmã das letras, Suzete Fraga, autora do livro "Almas Feridas", que também costuma ser presença assídua nas minhas apresentações, fez-se representar por um delicioso vídeo feito pela sua filha e que pode ser visto aqui
A minha esposa Delmina, a minha transmontana preferida, representa, em conjunto com a Sylvie, a Direção de Produção de Eventos, super eficiente, que permite que as minhas preocupações com a organização sejam reduzidas. Sei que, a partir do momento que elas estão em campo, tudo vai correr bem.
Clique na ligação para ver todas as fotos desta apresentação
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10210992947161172.1073741856.1279136272&type=1&l=8633fc912b