quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Por Causa da Outra

Este texto é uma obra de ficção. Embora possa incluir referências a eventos históricos e figuras reais, a história, os diálogos e as interpretações são fruto da imaginação do autor. Qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, é mera coincidência.


"Qualquer coisa se perdeu, quando o Paraíso perdido se ganhou."

 

Fernando Pessoa.



Caminhando pelo trilho, sem pressas, uma jovem mulher de pele morena, quase dourada e longos cabelos loiros, que lhe chegam à cintura. Os seios desnudos, bamboleiam-se, exibindo as áureas rosadas com naturalidade e o baixo ventre está apenas decorado com uma penugem dourada. Os pés descalços calcam sem receio as folhas da vereda. Seu nome era Eva e estava nua, mas isso era natural, pois fora assim que viera ao mundo.
A floresta luxuriante, plena de cor, tem os caminhos perfeitamente demarcados e limpos, para que não seja necessário calcar as ervas ao caminhar. As árvores descem graciosamente os seus ramos, quase até ao chão, para que seja possível colher os seus frutos ou as folhas, sem ser preciso subir-lhes. Coelhos e outros roedores de tamanhos diversos atravessam os caminhos para se ocultarem novamente na vegetação do outro lado. O sol atravessa as copas das árvores e dá a todo o ambiente um tom dourado, como que de um outono bem-vindo após um verão quente.
Certificou-se que não a seguiam, antes de abandonar o carreiro e penetrar profundamente no arvoredo até à figueira que costumava visitar para se deleitar com os seus frutos.
— Olá! — Cantarolou um melro de um ramo alto.
— Olá! — Respondeu ela numa voz acriançada. — Está um lindo dia, não achas?
— Sim. — Concordou a ave. — Como aliás o de ontem, anteontem e de sempre, desde que me conheço. Aborrecido.
— Também me queixo do mesmo. — Concordou ela, de expressão contristada. — Mas de vez em quando, venho por aqui…
— …aos figos? — Adivinhou a ave.
— Sim, também. — Eva sorriu. — Mas foi ao pé da figueira que encontrei outra mulher e…
— A outra?!? — O animal agitou-se. — Mas não és só tu e o Adão por aqui?
— Sim. Também achava que sim, mas depois encontrei-a e tornamo-nos amigas.  — Explicou ela. — Vou agora ver se a vejo.
— Vou contigo. — O pássaro esvoaçou para o ombro dela, onde pousou com suavidade e sem apertar as garras afiadas.
Eva recomeçou o seu caminho, afastando os ramos mais baixos, até chegar a uma pequena clareira onde estavam duas figueiras baixas, os ramos plenos de frutos verdes e avermelhados, cujo aroma fazia crescer água na boca de quem os via. Mesmo ao lado, sentada numa pedra, estava outra mulher, de cabelos vermelhos, amarrados num rabo de cavalo que lhe descia pelas costas. Era morena e voluptuosa. Os seios estavam cobertos por uma pele de coelho e à cinta trazia o que parecia ser outra de raposa, que lhe descia graciosamente entre as pernas.
Assim que entraram na clareira, o pássaro levantou voo e foi-se embora, a tratar dos assuntos próprios dos melros.
— Olá querida Eva. — Cumprimentou a mulher sentada, exibindo um sorriso rasgado. — Esperava-te.
— Olá Lilith. — Saudou a recém-chegada, confundida com a intempestividade da partida do companheiro. — Esperava encontrar-te.
— Não disseste ao Adão que me viste, disseste? — A mulher ficou séria.
— Não, não disse nada. — Asseverou Eva. — Ele anda lá para os prados junto ao rio, a cavar; cismou que há de fazer crescer plantas, como o nosso Senhor.
— Passa a vida a inventar coisas para fazer. — A outra fez uma expressão de desdém mal dissimulada. — Em vez de se questionar sobre o que há fora daqui.
Fora daqui? — Eva ficou curiosa. — Para onde vá, só vejo as mesmas árvores, com e sem frutos, os mesmos animais simpáticos e faladores. Às vezes vejo um ou dois vigilantes, mas é raro.
— A saída fica um pouco longe… não a encontras com facilidade. — Afirmou Lilith. — Não querem que a encontres. Deves sentir-te bem nesta prisão… se não souberes o que é uma prisão.
— Mas o que é uma prisão? — Eva interrogou, confundida.
— É um sítio de onde não te deixam sair.
— Mas ainda não encontrei sítio nenhum onde não pudesse ir.
— Podes mesmo? E a árvore dos frutos luminosos? — Lembrou a ruiva.
— Podemos ir lá… — Concluiu Eva pensativamente. — Não podemos é comer dela.
— E isto porque nem sequer te aproximaste dos portões de saída, senão então é que era! Apareciam-te logo os vigilantes a perguntar o que fazias ali e a pedir-te delicada mente que te afastasses… até te empurrarem, se não fizeres o que te mandam. — A ruiva fez uma expressão zangada.
— Então não conseguiste sair?
— Eu?!? Claro que sim! Quando meto uma coisa na cabeça, não é fácil de sair. — Ela fez uma expressão de triunfo. — Atravessei um dos rios e tenho vivido lá fora, numa das cidades que eles tanto odeiam, onde o meu filho é rei. No princípio, ainda me perseguiram e tentaram apanhar-me, mas depois desistiram.
Eva estava boquiaberta com as maravilhas que aprendia sobre as cidades que existiam fora da quinta que ela não imaginava existirem.
— Mulher! — Uma voz masculina fez-se ouvir. — Onde estás, mulher? Eva!
— Vem aí o bruto do Adão! — Anunciou Lilith, levantando-se e afastando-se. — Vou-me embora. Vemo-nos aqui outro dia! Não digas que me viste!
— Aí estás tu! — Um homem completamente nu, de cabelo castanho escuro desgrenhado e uma barba rala quase loira surgiu na orla das árvores. — Como vieste esconder neste sítio? — Vários esquilos surgiram no chão e nos troncos das árvores para espeitarem a causa do alvoroço.
O melro regressou ao ombro de Eva.
— Não me escondi. — Desculpou-se ela. — Estava aqui a pensar.
— A pensar! — O homem riu-se. — Não faças isso, que ficas com a testa enrugada! Não estragues a tua cara bonita. — Coçou as partes íntimas, ruidosamente, mergulhando a mão na enorme mata púbica e agitando o pénis flácido.
— Não gosto nada quando fazes isso. — Censurou ela com uma careta de desagrado. — Nem que andes para aí com isso pendurado, como um animal qualquer.
— E que tem? — Adão indignou-se e apontou-lhe ao peito. — Não andas com essas coisas aí penduradas também?
— E eu disse-te que gosto? — Atirou a mulher, revoltada. — Parece-te que tive escolha?
Furiosa, dirigiu-se a uma planta rasteira que espalhava as descomunais folhas verdes pelo chão e arrancou-lhe umas quantas. Depois, aproximou-se de um salgueiro que derrubava os seus ramos esguios, mas resistentes, para o solo e despojou a árvores de alguns deles. Assim equipada, fez um entrançado das folhas e prendeu-as grosseiramente umas às outras com os ramos do salgueiro. Fez uma espécie de túnica para ela e um saiote para ele.
Adão observou toda a atividade num silêncio surpreendido.
— Não sabia que conseguias fazer estas coisas… — Comentou ele, mirando-se, agradado.
— Há muita coisa que tu não sabes… e pensas que sabes! — Afirmou ela, mordaz. — Agora anda comigo.
O homem não sabia o que dizer. Estava habituado a ser ele a mandar e ela a obedecer sem protestar, como o senhor lhes tinha dito para fazerem quando se conheceram. Esta mulher era muito diferente da outra que tivera antes, que era uma fonte de problemas e discussões. Era menos fogosa, é verdade, mas mais meiga e submissa… até este momento.
Eva puxou Adão pela mão e guiou-o pelo trilho calcado entre as árvores e ele deixou-se guiar, não sem sentir uma ponta de apreensão.
Mais à frente vinha um lobo a trotar pelo caminho.
— Olá meninos. — Exclamou o canídeo, medindo-os de alto abaixo. — Que é isso tão verde em cima de vós?
— Parece que são roupas... — O homem não estava muito seguro, enquanto continuava arrastado pela fêmea.
— É estranho, mas ao mesmo tempo agradável. — Comentou o lobo farejando o ar em volta deles. — Se soubesses a inveja que vos tenho, por vocês terem mãos e poderem fazer essas coisas maravilhosas e eu não… mais do que inveja é admiração. Onde ides afinal?
Como não obtivesse mais resposta dos dois, decidiu segui-los.
Estavam a chegar a uma enorme clareira dominada por uma descomunal árvore de frondosos e altos ramos, decorados com frutos vermelhos que reluziam e piscavam, envolvendo o ambiente numa luz colorida e irreal.
— Que queres tu daqui? — Perguntou Adão a medo.
— Quero que me dês um fruto destes! — Exigiu ela.
— Estás louca? O senhor disse que podíamos comer de todas menos desta!
— E porquê? Que está ele a esconder? — Ela pôs as mãos na cinta. — Sabes porquê? Porque é um guloso e quer os melhores só para ele.
Do outro lado da clareira, ocultos pela ramagem, Lilith piscou o olho a uma enorme e bela serpente colorida, coberta de escamas reluzentes como diamantes. Como que acatando uma ordem, o réptil subiu facilmente pela árvore e deixou-se ver entre os ramos.
— Serpente! — Chamou Eva. — Atira-nos um fruto desses.
— Destes, desta árvore? — Sibilou o réptil. — Não posso fazer tal. O Senhor não vos disse que não podeis comer deles?
— Mas eu quero saber porquê. — Insistiu ela. — Tenho de provar!
— De qualquer forma, estes frutos não são normais. — Explicou a serpente. — Só pode comer quem os apanhar, por isso, não posso ajudar-vos. Mas se os provarem, não vão querer outra coisa. Ficarão muito mais sábios e perceberão que a vida não é só andar a vaguear na floresta, por entre animais amestrados.
— Quem é amestrado? — Rosnou o lobo, a quem ninguém respondeu.
Eva começou a atirar pedras aos ramos com intenção de acertar nos frutos e Adão, incentivado pela conversa, imitou-a. A serpente estimulava-os a ambos com "Está quase!" ou "Ah, falhaste por pouco!"
Quando as primeiras pedras começaram a tombar caoticamente no chão em volta, o lobo achou melhor afastar-se um pouco, para ver a cena de longe. As aves de todas as árvores em redor levantavam voo apavoradas e vários ratos fugiram do tronco da árvore.
— Que estão a fazer, seus idiotas! — Gritou um dos roedores para Adão. — Vou fazer queixa ao Senhor!
O homem ergueu um pé para o chutar, mas o rato esquivou-se agilmente, para logo encontrar a mulher a cortar-lhe o caminho. Bufou e ameaçou-a com os dentes arreganhados fazendo-a acovardar-se, pois nunca tinha visto uma animal a fazer aquilo. O fugitivo saltitou agilmente pelas folhas que atapetavam o solo, até desaparecer de vista.
Adão retomara o exercício de tiro e conseguiu por fim acertar num dos frutos que se estilhaçou, literalmente, no chão, após uma queda vertiginosa.
— Ah! Esqueci-me de avisar, têm de apanhar os frutos antes de chegarem ao chão! — Riu a serpente, perante a desolação deles.
Os dois humanos retomaram as pedradas e mais frutos caíram e se estilhaçaram, antes que os conseguissem agarrar. Nenhum deles reparava que a luz da árvore dos frutos luminosos parecia alterar-se e o ar estava a ficar amarelado e doentio. Tirando o barulho que os três faziam, toda a floresta estava agora no mais profundo silêncio. Até que, por fim, Adão lançou-se num voo e conseguiu agarrar um fruto reluzente, antes que este tocasse o chão.
— Bravo! — Gritou o réptil do alto dos ramos.
Eva atirou-se por cima do homem e ferrou uma feroz dentada no fruto, ainda na mão dele e, depois de o saborear, beijou Adão lubricamente na boca, partilhando o sumo doce da sua conquista.
Naquele momento, a luz tremeluziu e encolheu-se, como se o sol se eclipsasse repentinamente. Os dois humanos assustaram-se, olhando em volta e aperceberam-se do foco de luz que se projetava do céu, mesmo no centro da clareira. Ali se materializou um enorme homem de cabelos despenteados brancos e barbas eriçadas da mesma cor. Vestia uma alva túnica comprida, debruada a ouro nos punhos, no pescoço e na bainha.
— Que estão a fazer, infelizes? — A voz do recém-chegado ecoava como trovões nos montes distantes. — Não vos disse que não comêsseis desta árvore?
Mais dois humanos, vestidos de forma semelhante, se materializaram atrás do Senhor.
— Que tens a dizer Adão? Porque fizeste isto? Vê o que estragaste! — A voz trovejante estava zangada.
— Meu Senhor. — Lamentou-se o humano, pousando a cara no chão em subserviência. — Foi a mulher que me arranjaste, que me levou a fazer isto!
— Eu? — Eva indignou-se, apesar de também imitar a postura de humildade do companheiro. — Parece que que não te estavas a divertir e além do mais, foste tu quem a apanhou!
— Mulher! — Censurou o Senhor.  — És uma má influência para o homem e ele é um fraco, por se deixar guiar por ti! — Depois voltou-se para o outro lado da clareira. — E tu, Lilith, já tentaste corromper Adão antes e, não conseguindo, corrompeste a mulher que arranjei para te substituir.
— Então sempre era verdade que eu era a segunda! — Eva ergueu-se em desafio. — Tanta meiguice, tanto amor pela verdade e esconderam-me uma coisa dessas! Ela bem me avisou que vocês eram uns falsos!
— Falaste com Lilith? — Adão estava em pânico. — Viste-a? Então era para te encontrares com ela que desaparecias?
— Não vos disse que queria aquela criatura longe daqui? — O Senhor censurava agora os dois outros humanos, gémeos indistintos, que chegaram com ele.
— Peço perdão. — Pediu um deles. — Sabíamos que andava por aí e temo-la perseguido, mas não a conseguimos apanhar.
— Mandei-vos matá-la, porque não o fizeram? — Continuava a censura.
— É uma vida humana, nós…
O Senhor ergueu uma mão indicando que não queria ouvir mais nada.
— É assim fácil, não é? — Eva aproximava-se do trio em tom de desafio. — Não faz o que querem, mata-se! Deviam tê-la matado e não o fizeram. E agora? Matam-na e a mim também? Depois arranja-se outra… se calhar desta vez é melhor matar o homem também e começar tudo de novo!
 — Cala-te mulher… — Ameaçou o Senhor erguendo uma mão e vendo-se com um dos gémeos a colocar-se entre eles, com uma expressão infeliz.
A jovem humana tinha metade do tamanho dos três, que pareciam controlar a vida dela e do companheiro, mas mesmo assim enfrentava-os.
— Porque não podíamos comer deste fruto? — Insistiu ela. — Se não eram para comer, porque os puseste aqui, a provocar-nos? Ou era só para te lambuzares sozinho com o prazer de nos mostrar que era só para ti?!? És um invejoso?
— Esta árvore controlava o ambiente em que viveis, é uma estrutura biológica que mantém o equilíbrio da natureza e deixa todos os animais dóceis! — O Senhor estava corado de fúria, enquanto gritava e empurrava o gémeo para o lado. — Tudo está controlado, exceto vós, criaturas ingratas!
— Nós aborrecemo-nos aqui, a inventar coisas para fazer. — Desculpou-se Adão, erguendo-se também. — Esta mulher que trouxeste, é mais dócil que a outra e melhor que ela em muitas coisas, mas é curiosa e está sempre a complicar o que devia ser fácil. Sempre a fazer perguntas em vez de aceitar como as coisas são.
— A mulher que te trouxe… o mundo que vos criei… tudo o que eu fiz foi errado, não foi?  — O cenho franzido do Senhor converteu-se numa máscara de tristeza. — … Eu sou o culpado da vossa curiosidade e insatisfação. Esta mulher é melhor que a outra endemoniada, mas também não serve, não é?
Não se ouvia uma mosca em toda a clareira, quando o Senhor virou as costas a todos e deu uns passos para se afastar, de braços e cabeça caída. Mas, de repente, parou e voltou o rosto novamente furioso.
— Vou resolver o vosso problema! Vão sair deste vale e procurar a vossa própria alimentação e vestir-se, já que gostaram de o fazer. Terão de arrancar o sustento da terra, em vez de o colherem abundante nas árvores. A serpente, esguia e insidiosa como a mulher, que morder-lhe-á o calcanhar que lhe esmagará a cabeça. O rato será o eterno inimigo, que vos invadirá a vida, roubando e estragando os alimentos produzidos a custo, que guardardes. o homem persegui-lo-á e a mulher odiá-lo-á e temê-lo-á. O lobo atacará e comerá os bens do homem e até o próprio homem, se puder. Homem e lobo admirar-se-ão, mas serão inimigos mortais. E agora desapareçam da minha vista! Vão-se embora deste vale, os animais deixarão de vos reconhecer e fugirão de vós, ou atacar-vos-ão.
— Meu Senhor, peço-vos perdão. — Implorou Adão. — Foi tudo por causa da outra, não vedes?
— A outra está condenada. — Disse o Senhor sem se voltar. — Será como um demónio, de quem toda a gente foge e nunca terá paz. Viverá a semear a intriga e a dúvida nos corações puros. 
— Senhor. — Pediu um dos gémeos. — Dê-lhes outra oportunidade.
— Não há mais oportunidades! — Trovejou o interpelado, apontando-lhe o dedo. — E vocês, não se atrevam a aparecer à minha frente, ficarão todos aqui em baixo com eles, guardem-nos e vigiem-nos, já que lhes têm tanto amor. Para que quero trezentos de vocês, se não são capazes de manter uma mulher minúscula fora dos meus domínios. Ponham-nos fora daqui e fechem este vale.
— Mas, Senhor… — O gémeo insistiu. — Que vai fazer?
— Vou-me embora! Vou recomeçar a experiência noutro lado… digam ao Lúcifer que ele ganhou. Começou a ganhar, assim que permiti que me ajudasse a criar a Lilith. — O foco de luz começou a envolver o Senhor que acrescentou ainda, antes de desaparecer: — Fiquem aqui em baixo uns com os outros. Merecem-se!   


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1 comments:

Suzete Fraga disse...

Este é um excelente exemplo do que se pode criar quando a inspiração chega e te encontra a trabalhar. Adorei este conto, à semelhança de todos os outros, e transporto algumas ilações para o mundo real. A inveja não é de agora, já vem desde a criação do mundo.
Sem inveja, mas com muito orgulho, digo uma vez mais: parabéns!!!
Continua firme, é esta postura que te guiará ao pódio... E não falta muito.

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